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sexta-feira, 25 de março de 2011

Dos de espírito vazio
















Há pessoas que são muito boas em simulacros: Vestem bem qualquer roupagem que lhes agrade e se põe a ludibriar os tolos! Mas eu, que sigo meu próprio coração, sei olhar bem entre as frestas. Há aqueles que são tão vazios que o amor neles só é capaz de demonstrar o ressoar do nada que são: Então eles ouvem e choram em silêncio. Então eles perdem a máscara de outrora, precisam da vida dos outros para viver e da morte dos outros para morrer. Tudo querem tocar, porque não tocam a si mesmos. Ah, estes vazios-d'alma são estéreis: perpetuam o vazio de si nos demais, são nulos, mornos - vomitáveis.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Do amor

O amor não existe: não é uma mentira ou uma verdade, ele simplesmente não existe.
Não adianta procurá-lo em si ou nos outros, não adianta procurá-lo nas coisas ou em deus(es).
Não há amor: o amor é.

terça-feira, 22 de março de 2011

Outro post qualquer (ponto).

Seguindo o exemplo de GaDêLhA, resolvi falar, berrar, vomitar: blaaargh.
Essa coisa de data, ano, começo e fim é tudo inventado - começo logo xingando quem inventou o calendário! Esse é o meu jeito saído do lixo de ser, sempre fui assim: uma escrotinha. Lembro que na 4ª série fiz minha primeira aparição de líder natural, guiando meus colegas rumo à "revolução das cocadas", coisa de pirraia: eu me ivoquei com a professora que havia exarcebado sua autoridade e tinha "metido a mão" nas nossas cocadas e comido-as sem permissão. Bem, foi uma causa justa na época, eu e a galera estávamos com fome, rsrsrsrssss.
Eu sempre fui a esquentada, a ivocada, a que brincava com os meninos de futebol, de porrada. A menina que dava pirueta, que subia em árvore, que comprava caldo de cana escondido. Eu era a menina-menino, ia do aserehê a beyblade na velocidade de um meteoro de pegásus....
Bem... agora falando a minha vida amorosa, eu acabei de sair de um relacionamento sério, que durou três longos anos (17 aos 20). Olha, pra quem me conhece sabe que eu sou o "capeta" que assistiu um culto. Que ainda sou virgem, isso não é segredo. Eu me desiludi, aquele amigo meu que eu amava, "não me ama mais", me deixou e ainda levou minhas coisas (Nietzsche!). Eu vivo numa época em que meu coração está em mil&um cacos. Eu sinto "medo" de quem outrora amei, está desfigurado - desfigurou-se! Não se reconhece...
Eu tô seguindo em frente, ainda pulsa em mim aquela menina, que tá virando mulher, mesmo que ensanguentada da queda. Mas, que mulher é mulher e não sangra?
Meu ano começa quando eu disser que começa. E essa bexiga já começou.
Fecho os olhos agora, e tudo me passa a rodopiar, numa enorme ciranda da minha vida: meus irmãos e irmãs, o grand-finale ainda está por vir. Segurem suas perucas, deixem seus narizes no ponto! Neste circo da vida, o bom palhaço não chora, vai embora sem explicar!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Meu coração bate em meu próprio ritmo, numa intensidade que só eu sinto. Coloca tua mão sobre meu peito, adivinha como pulsa o inquieto! Ah, se nós desconfiássemos que cada segundo de vida é a mais pungente batalha perdida contra a morte, faríamos do silêncio nossa casa-jardim com um telhado de sol...

Eventualmente, as coisas se desfazem: frases viram livros, choros viram mares.