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sábado, 4 de setembro de 2010

Não fale de amor!

Querelas, parlengas poéticas!
Não me venha poemizar sobre amor
Não o admito a ninguém.


Adjetivos, hipérboles, extremunções!
Ao amor tudo é pouco, inalcançável,
imune à lágrimas e dragões.


Vergonha, desespero, sofrimento:
isto vem da racionalização do amor.
O amor é irracional, anti-razão:


porque se existem motivos demais para odiar;
para amar não se pode haver nenhum.

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