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sábado, 12 de junho de 2010

A rotina da criatividade

Tão pouco!
Já presenciara tudo o que havia de ver.
Depressa!
Já não se importava com o passar do tempo, Cronos era seu amigo.
Ia gesticulando vagarosamente, livrando-se das moscas.


Caía a noite, as estrelas estavam impávidas como sempre.
As murissocas sussurravam alguma coisa degustando o sangue alheio.
Ah, eram tantas!
Sem jamais contá-las, sem jamais perdê-las, sem jamais.


Escolheu um peso.
Escolheu uma medida.
Escolheu uma altura.
Tudo qualquer.
Deitou-se.
Fechou os olhos.
Cruzou os braços.


Partiu.

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