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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Geni

Aquela vadia canta mal, sua voz soa como uma gralha engasgada. Aquela vadia se veste feito puta, exibindo seu corpo que quer dar-se pra qualquer um, decotes e pouco pano. Ela não se dá valor, tem um vocabulário podre, cheio de palavrões e de pornografias. Ela bebe, fuma, fode, nessa ordem ou não. Ela degenera, ela agride aos olhos mais sensíveis, aos puritanos excitados, aos irmãozinhos com seus desejos mais sodômicos. Bunda, peitos, boca, buceta: ela fala, ela grita, ela geme, ela se depila, vai pra praia de fio-dental, ela não tem vergonha nenhuma, de nada, de ninguém. Ela é gostosa e bonita, o demônio da tesão, a libido encarnada. Ela dança até o chão, deixando tudo e o mundo pra trás, porque tudo está aquém dela quando ela rebola na micareta da classe média moralista que a deseja e a apedreja loucamente. Ela é perdida e é a própria perdição. Ela é incestuosa. Que nojo.

O nome dela é Geni, atira pedra na Geni, que ela é boa de cuspir.

A todos os filhos de suas putas que te chamam de puta, vez ou outra.


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